DIU (Dispositivos intra-uterinos)

Existe atualmente uma procura crescente por esse método contraceptivo.

Contudo, embora seja um método excelente, seguro, com poucos efeitos colaterais, ele também tem suas particularidades a serem consideradas.

Atualmente, utilizam-se basicamente 2 modelos de DIU:

MIRENA (hormonal) x T de Cobre (não-hormonal)

Você sabe como eles agem?

Os  DIUs provocam uma reação no endométrio, trompas e colo uterinos, dificultando a motilidade dos espermatozoides, impedindo, com isso,  a fertilização.

Os DIUs com progesterona, como o MIRENA, alem dessa reação inflamatória na mucosa, provocam também, atrofia do endométrio, aumento da viscosidade do muco cervical e alteração na motilidade tubaria, aumentando, com isso, sua eficacia. Apenas 2 em cada mil usuárias engravidam com esse método. (a falha do do DIU T Cu, são 7/1000 mulheres).

Como saber se você pode usar DIU?

Se você é daquelas que, quando não esta usando pilulas, tem fluxo menstrual aumentado e cólicas, você NÃO é uma boa candidata para o uso de DIU de Cobre, por que ele pode aumentar o sangramento menstrual e provocar cólicas. Se você já tem esse quadro, ele pode piorar a ponto de termos que retirar o DIU.

Mas você pode usar o MIRENA, que dura 5 anos e  esta indicado justamente para esses casos, por que ele bloqueia a menstruação, depois do 3 a 6 meses de uso, levando a apenas pequenos  sangramentos esporádicos, em alguns casos.

Um outro detalhe é se você nunca teve filhos. Não existe contra-indicação absoluta a colocação de DIU em nulíparas,  mas existem alguns detalhes que são importantes você saber.

Em mulheres que nunca tiveram filhos, a taxa de expulsão do DIU é maior .

E alem disso, usuárias de DIU devem ter relação estável com  parceiro único  para reduzir o risco de exposição a bactérias, porque uma infecção uterina (DIP) na presença de DIU pode provocar fibrose e comprometer sua fertilidade.

O DIU deve ser inserido preferencialmente no período menstrual e seu efeito já começa no dia da colocação, assim como termina no dia de sua retirada, ou, no caso do MIRENA, após 5 anos de uso.

Converse com seu Ginecologista sobre qual o melhor método para o seu caso.